PROFESSOR ROBERT SPEIGHT / 1867-1949 |
Por Steven Goddard
10 de fevereiro de 2012
(Tradução: Maurício Porto)
Em 1939, os cientistas reconheciam que o sol é o que impulsiona o clima.
Notícia do The Sydney Morning Herald, sexta-feira, 13 de janeiro de 1939
O enigma das geleiras. O recuo do gelo.
Geólogos perplexos.
CANBERRA, quinta-feira
Um dos enigmas que está intrigando geólogos de todo o mundo é o recuo contínuo das geleiras. Será que este fenômeno indica que o sol está ficando mais quente, como alguns astrónomos acreditam ou é dependente de alterações relativamente sem importância na atmosfera da Terra?
Consideração como esta foram debatidas pelo professor R. Speight,
ex-professor de geologia da Faculdade de Canterbury, Christchurch, Nova Zelândia e agora curador do Museu de Canterbury. Em seu discurso presidencial para a seção de geologia no Congresso de Ciência, hoje, seu tema era "Alguns aspectos da glaciação na Nova Zelândia."
O recuo constante dos glaciares na Nova Zelândia, segundo ele, foi observado durante os últimos 70 anos. As fotografias tiradas em 1896 e 1935 mostram que várias geleiras tinham recuado distâncias que variam de 100 metros a um quilômetro em 40 anos
A atual e importante EPA (Environmental Protection Agency) usa 1935 como a data de início para as suas fotografias, e eles fingem que não sabem que as geleiras foram recuando rapidamente durante o século 19.
UM FENÔMENO MUNDIAL
O fenômeno, no entanto, foi em todo o mundo. Registros igualmente impressionantes foram obtidos a na Suíça, Escandinávia, Islândia e nos Estados Unidos. Tentativas foram feitas para conciliar essas observações com o ciclo de Bruckner das mudanças climáticas a cada 16 anos. O Professor Speight disse, mas tantas discrepâncias ocorreram que, em sua opinião, uma precisa sincronização com este período que não pôde ser aceita.
As geleiras do Alasca estão retraindo desde 100 a 200 anos, a taxa média de recessão é de cerca de 50 metros por ano. As camadas de gelo antártico também mostraram sinais de recuo recente.
"Na verdade", disse o professor Speight, "nenhum caso é registrado de uma região do mundo em que há sinais atuais de um avanço. Isto está muito além da retração geral desde a idade do Pleistoceno e pode ser meramente uma fase de estimulação. Seu significado exato só pode ser determinado pela observação continuada. "
http://trove.nla.gov.au/~~V
Fonte: Real Science
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