Maurício Porto,
15 de outubro de 2012
Caros leitores,
Aqueles que seguem este blog, sabem muito bem que eu não "refresco" a NOAA principalmente nos seus mapas do Ártico.
Acontece que em todos as instituições científicas, norte-americanas ou não, têm sempre verdadeiros cientistas da melhor qualidade! Na NASA e até mesmo na NOAA! Na NOAA também tem gente boa e aqui está um excelente e importantíssimo trabalho que eles fizeram!
Leiam o artigo.
NOAA Realiza Experimento de Grande Escala e Prova que Céticos do Aquecimento Global estão Certos
Por C3 Headlines
(Tradução: Maurício Porto)
Alguns céticos do aquecimento global acreditam que os seres humanos têm algum impacto mensurável nas temperaturas globais e do clima, mas que as forças naturais do clima, em períodos mais longos, vão subjugar a influência humana ... Além disso, os céticos acreditam que a influência humana não resultará nos histéricos desastres climáticos catastróficos apresentados por especialistas apocalípticos ...
... E, finalmente, os céticos do aquecimento global acreditam, por uma infinidade de razões, que erros humanos, falhas e enganos fizeram com que o aquecimento global do final do século 20 tenha sido significativamente exagerado.
Este artigo aborda este último ponto. O que aconteceria se os ditos especialistas em clima produzissem um experimento real que provasse que os céticos do aquecimento global estavam certos ou errados sobre o aquecimento mundial ter sido exagerado?
Bem, a NOAA, realizou este experimento construindo a sua Rede de Referências Climáticas nos EUA, (USCRN), que restabeleceu precisamente e, automaticamente, as condições de medidas de temperatura e clima em todo os EUA. O esforço das USCRN é baseada no conceito de que a melhor maneira de medir o impacto dos gases de efeito estufa na temperatura global é colocar estações no estado-da-arte em clima em intactas áreas rurais que são pouco afetados por pessoas, edifícios, veículos, equipamentos, asfalto e etc...
Um exemplo de uma das estações climáticas de medição imaculadas da NOAA é a imagem de cima (imagem 1). A imagem 2 mostra a localização de cada estação intocada - há atualmente 114 delas, e é evidente que elas estão bem dispersas nos EUA fornecendo uma boa cobertura.
Ao planejar cuidadosamente e manutenção destas estações imaculadas e usando a melhor tecnologia disponível, este experimento em grande escala elimina os seguintes problemas com a rede mais antiga de medição do tempo:
1 - Não há nenhum erro de observações humanas ou de transcrições para
"corrigi-las!
2 - Não há tempo para influências ou desvios de observação, nem a
necessidade de correção dos mesmos.
3 - Não há nenhuma possibilidade de falta de dados, exigindo o
preenchimento de dados de ajustes de estações vizinhas potencialmente
antigas e obsoletas.
4 - Não há necessidades de ajustes de outras tendenciais para os tipos de
equipamentos, já que todo o equipamento é idêntico.
5 - Não há necessidade de ajustes de urbanização, uma vez que todas as
estações são rurais e bem situados.
6 - Não há erros devidos à aspiração de ar num sensor regular pois existem
mais dois sensores iguais e da mesma qualidade nos laboratórios.
Quaisquer erro detectados em um dos sensores é identificado e
corrigido pelos outros dois, garantindo assim, a qualidade dos dados.
7 - Devido à perfeita distribuição das estações - todas - captadas pela rede
geoespacial dos EUA, não havendo nenhuma possibilidade da nova rede de
estações obterem dados de temperatura da média nacional da obsoleta
rede nacional.
Então, o que esta experiência da NOAA encontrou? A imagem 3, conta essa história - quando comparada aos valores das antigas, imprecisas e não intocadas redes, foi que o "aquecimento" da temperatura nos EUA está sendo exagerado em qualquer lugar de 0,5 ° C, em média, até quase + 4,0 ° C (0,9 ° C a 7,2 ° F) e em alguns locais durante os meses de verão.
Para clarificar, este intervalo de exagero depende dos dados das novas estações comparados com as antigas. No entanto, quando os resultados da nova rede versus resultados de rede antigas são examinadas, no total, para a recente onda de calor no verão os EUA, as antigas estações estavam relatando o aquecimento falso durante julho, que ascenderam a cerca de 2,1 ° C maior que a temperatura real.
O que isso significa? Dentro do reino da ciência climática, o sistema das antigas estações de clima / tempo tinham sido consideradas a rede de medições melhor e mais completa do mundo. Mas quando confrontadas com um sistema de medição novas do clima que tem as melhores qualidades de que a atual ciência pode oferecer, nós achamos que a metodologia tradicional dos EUA tem, e no mundo inteiro, significativamente exagerado o fenômeno do "aquecimento global". Isto significa que elas são duvidosas e se outros países substituírem as suas redes próprias de qualidade com baixa tecnologia pelas mais recentes da NOAA, com os melhores padrões e de localização do local aplicado, descobriríamos enfim, que o aumento de temperatura em todo o mundo têm sido amplamente exagerado também .
Conclusões: o experimento em larga escala da NOAA provou que os céticos do aquecimento global estavam corretos: o aquecimento da temperatura nos EUA foram significativamente exagerados nas últimas décadas. Este experimento da NOAA deve ser expandido para outros continentes e países, uma vez que agora é óbvio que a tecnologia combinando estações obsoletas e locais das estações meteorológicas precárias têm exagerado o fenômeno do aquecimento global.
Antes de quaisquer dólares adicionais serem gastos em adaptação às mudanças climáticas e / ou mitigação, o mundo precisa atualizar sua rede global de informações sobre o tempo e o clima para os novos padrões USCRN para que os responsáveis políticos tenham medidas corretas das mudanças de temperaturas, consequentemente, climáticas, para basear suas decisões.
Fonte: C3 Headlines
Nota deste blog:
Este novo trabalho da NOAA, confirma o estudo realizado, durante mais de seis anos pelo meteorologista Anthony Watts do blog de clima mais visitado do mundo, o Watts Up With That?, que com a ajuda voluntária de centenas de colaboradores, analisou e fotografou aproximadamente 90% das estações meteorológicas dos EUA, provando as péssimas condições em que estavam situadas.
Num estudo intitulado: Uma análise ponderada da área e da distância dos impactos da exposição das estações de temperatura na Rede de Climatologia Histórica dos USA e as tendências de temperaturas, Anthony Watts da California, se juntou a Evan Jones, de Nova York, Stephen McIntyre de Toronto, Canadá, e Dr. John R. Christy, do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de Alabama, Huntsville. O estudo deve ser, em breve, submetido para publicação.
Para maiores informações, leiam a postagem 0292 - Novo Estudo Mostra que Metade do Aquecimento Global nos EUA é Artificial (ver aqui).
Outra postagem que indico é a 0268 - Novo Estudo Demonstra que O Aquecimento Global ao Longo do Século XX Foi Apenas Próximo da Metade que o IPCC Afirma (ver aqui).
O texto da postagem 0268 trata de um estudo recente apresentado no encontro da União Europeia de Geociências (European Geosciences Union) que demonstra que o aquecimento global ao longo do século passado foi de apenas cerca de metade [0,42 ° C] do que o aquecimento reivindicado pelo IPCC [0,7-0,8 ° C]. O texto aponta que em 2/3 (67%) das estações meteorológicas analisadas, ajustes questionáveis foram feitos para os dados brutos que resultaram em um "aumento de tendências positivas, diminuição das tendências negativas, ou mudanças nas tendências negativas para positivas", enquanto "as proporções esperadas seriam de 1/2 (50%)".
Agora, com as conclusões da insuspeita NOAA e do dois estudos acima citados, o de Anthony Watts e o da União Européia de Geociências, fica claramente demonstrado, mais uma vez, que os alegados aumentos de 0,7 ou 0,8 graus Celsius na temperatura da terra, principalmente no século XX e no início do século XXI, alardeados histericamente por esta verdadeira Máfia da Indústria do Aquecimento Global, na realidade não passou da metade, ou seja, 0,4 graus Celsius.
Estes três estudos sepultam de vez, um dos mais lamentáveis e ridículos estudos, o projeto "BEST", da Universidade de Berkeley na Califórnia,de autoria do anti-ético, mau caráter mesmo e um falso cético (ver aqui e aqui), o psicopata Richard Müller, que provavelmente num dos seus surtos psicóticos afirmou que as estações situadas no campo, exatamente as que não estão sujeitas ao conhecido efeito "Ilha de Calor Urbano", apresentam um aquecimento duas vezes maior! (segundo artigo que saiu no jornal "O Globo", na seção Ciência(?) no dia 01 de agosto de 2012).
Para terminar, mais uma vez, fechando com Chave de Ouro, abaixo apresento um dos vídeos da excelente palestra do professor Ricardo Augusto Felício, no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro (ver a palestra integral aqui e aqui), em que ele apresenta uma fantástica animação, a partir dos 04:13 minutos, em que fica claro o "estranho e repentino desaparecimento" das estações de medidas de temperatura nos locais mais frios do mundo inteiro, principalmente depois dos anos 80, 90 e na virada do século XXI. Aos 06:06 minutos ele cita a pesquisa de Watts, quando ele fala: " Watts vai fazer uma pesquisa..." esta é a pesquisa e o estudo citado acima. Para completar, ele liquida de vez com o 'Projeto Best" do mais do que canalha Richard Müller! Este é um vídeo para se assistir inteiro. Ricardo Felício, além de uma profunda base científica, tem o raro dom de falar em público! Totalmente informal, espontâneo e com um extraordinário senso de humor, natural e sem exageros, algumas vezes leva o auditório às gargalhadas!
Até a próxima.
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