PROFESSOR LUIZ CARLOS BALDICERO MOLION |
Texto divulgado pelo LABCLIN da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) em 01 de agosto de 2012
Um resfriamento global, com invernos rigorosos mais frequentes e má distribuição de chuvas, é esperado nos próximos 20 anos, em vez do aquecimento global antropogênico (AGA) alardeado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O AGA não passa de uma hipótese sem base científica sólida e suas projeções do clima futuro, feitas com modelos matemáticos, são meros exercícios acadêmicos, inúteis quanto ao planejamento do desenvolvimento global.
Seu pilar básico é a intensificação do efeito-estufa pelas ações humanas emissoras de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) por meio da queima de combustíveis fósseis e de florestas tropicais, das atividades agrícolas e pecuária ruminante. Porém, o efeito-estufa jamais foi comprovado e sequer é mencionado nos textos de Física. Ao contrário, há mais de 100 anos, o físico Robert W. Wood demonstrou que seu conceito é falso.
As temperaturas já estiveram mais altas, com concentrações de CO2 inferiores às atuais. Por exemplo, entre 1925 e 1946, o Ártico, em particular, registrou aumento de 4°C com CO2 inferior a 300 ppmv (atualmente 390 ppmv). Após a Segunda Guerra, quando as emissões aumentaram significativamente, o clima global resfriou até metade dos anos 1970.
As temperaturas já estiveram mais altas, com concentrações de CO2 inferiores às atuais. Por exemplo, entre 1925 e 1946, o Ártico, em particular, registrou aumento de 4°C com CO2 inferior a 300 ppmv (atualmente 390 ppmv). Após a Segunda Guerra, quando as emissões aumentaram significativamente, o clima global resfriou até metade dos anos 1970.
Ou seja, é obvio que o CO2 não controla o clima global e reduzir suas emissões, a um custo enorme para a sociedade, não terá impacto algum no clima. Como mais de 80% da matriz energética global dependem dos combustíveis fósseis, reduzir emissões significa reduzir a geração de energia elétrica e condenar países subdesenvolvidos à pobreza eterna, aumentando as desigualdades sociais no planeta.
Esta foi, em essência, a mensagem central da carta aberta entregue à
Presidenta Dilma Rousseff antes da Conferência Rio+20, assinada por 18 cientistas brasileiros, entre os quais este autor.
A trama do AGA não é novidade e seguiu a mesma receita da suposta destruição da camada de ozônio (O3) pelos clorofluorcarbonos (CFC) nos anos 1970 e 1980. Criaram a hipótese que moléculas de CFC, 5 a 7 vezes mais pesadas que o ar, subiam a 40-50 km de altitude, onde ocorre a formação de O3, e cada átomo de cloro liberado destruiria milhares de moléculas de
O3, reduzindo sua concentração e permitindo maior entrada de radiação ultravioleta na Terra, o que aumentaria os casos de câncer de pele e eliminaria milhares de espécies de seres vivos.
Presidenta Dilma Rousseff antes da Conferência Rio+20, assinada por 18 cientistas brasileiros, entre os quais este autor.
A trama do AGA não é novidade e seguiu a mesma receita da suposta destruição da camada de ozônio (O3) pelos clorofluorcarbonos (CFC) nos anos 1970 e 1980. Criaram a hipótese que moléculas de CFC, 5 a 7 vezes mais pesadas que o ar, subiam a 40-50 km de altitude, onde ocorre a formação de O3, e cada átomo de cloro liberado destruiria milhares de moléculas de
O3, reduzindo sua concentração e permitindo maior entrada de radiação ultravioleta na Terra, o que aumentaria os casos de câncer de pele e eliminaria milhares de espécies de seres vivos.
Reuniões com cientistas, inclusive de países subdesenvolvidos, foram feitas para dar um caráter pseudocientífico ao problema inexistente, foi criado o Painel de Tendência de Ozônio no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), composto de representantes de governos, e elaborado o Protocolo de Montreal em 1987, que foi assinado pelos países subdesenvolvidos sob ameaças de sanções econômicas caso não o fizessem. O Brasil também assinou para ter sua dívida externa renovada.
Em 1995, os autores das equações químicas, que, alegadamente, destruíam o O3, receberam o Nobel de Química.
Porém, em 2007, cientistas do Jet Propulsion Laboratory da NASA demonstraram que suas equações não ocorrem nas condições da estratosfera antártica e que não são a causa da destruição do ozônio.
Porém, em 2007, cientistas do Jet Propulsion Laboratory da NASA demonstraram que suas equações não ocorrem nas condições da estratosfera antártica e que não são a causa da destruição do ozônio.
O AGA seguiu os mesmos passos, com as reuniões científicas, a criação do IPCC, o Protocolo de Kyoto e o Nobel (da Paz?) para o IPCC e Al Gore. Essas foram duas tentativas de se estabelecer uma governança global. Qual será o próximo passo? A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas da Biodiversidade e Serviços (IPBES)?
Luiz Carlos Baldicero Molion
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas de energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água. É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).
Fonte: LABCLIM da UFAL
Luiz Carlos Baldicero Molion
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas de energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água. É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).
Fonte: LABCLIM da UFAL
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