quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

0408 - O IPCC CONTINUA CATASTRÓFICO...O CIENTISTA MOJIB LATIF, AGORA ALEGA QUE METADE DE AMBOS OS PÓLOS DERRETERAM DESDE 1979

MOJIB LATIF, ENTROU DE VEZ NO TIME DA MENTIRA! 
AFINAL, SER UM QUASE CÉTICO NO IPCC
NÃO DÁ FAMA E NEM GRANA !!!

Por P. Gosselin
11 de dezembro de 2012
(Tradução livre: Maurício Porto)

Ultimamente temos visto como os principais cientistas do IPCC foram ignorando dados reais e estão apresentando cenários de catástrofe fantasiados como fatos reais.

As temperaturas globais, afirmam, estão crescendo mais rápido (na verdade, elas não têm aumentado nos últimos 15 anos ), aumento do nível do mar está acelerando (na verdade ele está desacelerando ), e as tempestades estão aumentando (quando na verdade elas têm diminuído). No entanto, apesar da recente enxurrada de acusações histéricas, os políticos não estão ouvindo mais. Em Doha, eles simplesmente "chutaram pro alto" todo o processo por mais um ano e o "empurraram com a barriga" para a próxima COP, a 19.

Então, o que os cientistas do clima estão fazendo?

A resposta: exagerando os cenários ainda mais, como o derretimento do gelo polar. Pelo menos isso é o que o cientista líder do IPCC, o Prof Mojib Latif do 
GEOMAR Heimholtz Centre for Ocean Research parece ter feito. Simplesmente ignorou as medidas reais e fez a sua própria história assustadora. Se você é um cientista do clima de renome, os infelizes jornalistas preguiçosos, automaticamente acreditam em tudo o que você diz:

"Metade da área de gelo polar derreteu nos últimos 30 anos"


A Fantasia assustadora mais recente do Prof Latif é relatada pelo jornalista Heinrich Pantel do Kieler Nachrichten (ver aqui). Ele relata, citando Latif (grifos nossos):

"Tudo o que nossos pais e avós explodiram na atmosfera ainda está lá hoje." O problema aqui é: 'O clima reage lentamente." Ele pode levar décadas antes de sentir a força de nossas ações.

O orador [Latif] referiu-se ao recuo do gelo do Ártico e da Antártida. Uma vez que os primeiros satélites no espaço permitiram medições precisas, sabe-se que a área de gelo nos pólos diminuiu quase metade ao longo dos últimos 30 anos."


Metade da área de gelo desapareceu nos pólos Ártico e Antártico? Isso é o que está na matéria do jornal Nachrichten, com base numa apresentação de Mojib Latif. Quem se importa mais se os fatos são reais - basta escrever notícias, absurdas e mentirosas, de falsas catástrofes, quando se sabe que os leitores, poucos ou nenhum deles, irá procurar os dados verdadeiros de alguma forma.

Na taxa sugerida pelo Nachrichten Kieler, que assumimos que Latif citou, a metade restante do gelo nos pólos provavelmente vai desaparecer nos próximos 30 anos - se não mais cedo se o aquecimento de fato está se acelerando. Além disso, se metade da área de gelo polar desapareceu, não seria o caso do nível do mar estar subindo algo como 100 vezes mais rápido?

Comunicação desleixada da ciência e do jornalismo irresponsável


Este é mais um exemplo clássico de comunicação da ciência, tanto por um desleixado cientista do IPCC, e do jornalismo irresponsável e negligente de Pantel e do Kieler Nachrichten. Qualquer jornalista, que ainda possuiu apenas uma vaga ideia de conhecimento sobre a ciência do clima, teria imediatamente percebido que algo estava errado aqui. Verificação de fato? Para quê! O jornalista (?) Heinrich Pantel apenas aceitou o absurdo dito pelo "especialista" Latif como a verdade do Santo Evangelho. 

Para ser justo com o Prof Latif, é possível que o infeliz jornalista tenha 
misturado todos os fatos e, portanto, tenha informado muito mal aos seus leitores. (Comentário deste blog: - Me engana que eu gosto!)

Infelizmente, isso se tornou a norma da comunicação da ciência na Alemanha.

Assim não se deve estranhar que muitos cidadãos alemães e políticos tornaram-se irremediavelmente histéricos sobre a questão climática. E nós não devemos nos surpreender que mais e mais leitores estão virando as costas para a mídia impressa e optando por informações de blogs.

Fonte: http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/JCLI-D-12-00373.1

Blog Fonte: NoTricksZone

Comentário deste blog:

Caros leitores, ao ler hoje esta postagem no excelente blog NoTricksZone, sinceramente, eu fiquei surpreso. O Dr. Mojib Latif, na minha opinião, era um dos raros cientistas sérios do IPCC.

As suas declarações, feitas acima, são de uma total imbecilidade:

1 - A terra não se aquece há 16 anos.

2 - A Antártica bateu seu recorde máximo de gelo marinho e esfriamento, desde que começaram em 1979 as medições feitas por satélite, em setembro deste ano de 2012.

3 - O forte degelo do Ártico nesta última década, nada tem a ver com o inexistente aquecimento global. Existem duas causas naturais que o estão provocando: 

1 - Segundo a cientista Judith Curry, presidente da Escola de Terra e Ciências Atmosféricas do Instituto de Tecnologia da Geórgia 'Georgia Tech' (School of Earth and Atmospheric Sciences at the Georgia Institute of Technology, 'Georgia Tech') uma dessas causas está ligada à fortíssima atividade vulcânica na cordilheira subaquática Gakkel (ver aqui):


O trabalho de Curry está publicado na versão on-line dos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS), datado de 27 de fevereiro de 2012:

..."Eu mantenho, é claro, que a diminuição foi causada pela atividade vulcânica subaquática, especialmente ao longo da cordilheira Gakkel.


A cordilheira Gakkel é uma cadeia montanhosa vulcânica gigantesca que se estende por cerca de 1.800 km no fundo do Oceano Ártico. Com seus picos de 5.000 metros de altura, a cordilheira Gakkel é muito mais imponente do que os Alpes.

Em 2003, pesquisadores germano-americanos descobriram mais atividade hidrotermal na cordilheira Gakkel que ninguém jamais imaginou.

Thye encontrou atividade vulcânica "dramaticamente" maior do que o esperado. Nascentes hidrotermais de água quente no fundo do mar também eram muito mais abundantes do que o previsto: 


http://www.iceagenow.com/Volcanoes_in_Arctic_Ocean.htm

Não é o aquecimento global, é o aquecimento dos oceanos, causado por vulcões subaquáticos (que, por sua vez, pode ser atribuído ao ciclo do gelo Ártico)."

Veja todo o artigo francês: 


http://www.cyberpresse.ca/environnement/201202/27/01-4500362-le-rechauffement-de-larctique-apporte-froid-et-neige-a-leurope.php

2 - Segundo o Dr. Timothy Ball, o degelo do Ártico está ligado principalmente às mudanças dos ventos na região. Ver aqui: http://drtimball.com/2012/2012-arctic-ice-melt-claims-distorted-and-inaccurate-its-the-wind-stupid/ 

Por último, o vídeo e as fotos da NASA, que publiquei na postagem: 0334 - Vídeo da NASA, como um Ciclone, Arrasa "O CIRCO ALARMISTA" do "Degelo do Ártico" (ver aqui), provam que o que causou o degelo recorde do Ártico em 2012, foi um fortíssimo ciclone que durou dois dias sobre o Pólo Norte. O mesmo aconteceu, não com um ciclone, mas com fortíssimas tempestades, no recorde anterior de degelo em 2007. Portanto o Dr. Timothy Ball, como sempre, está mais do que certo!!!

Voltando ao Dr. Mojib Latif, eu não sei o que aconteceu com ele. Pode ser que as suas declarações feitas em 2009 (ver a postagem abaixo), tenha "queimado o seu filme" no IPCC e consequentemente as suas verbas para "pesquisas".

Eu entendo que todo mundo precisa ganhar dinheiro para viver. Só não precisava ter exagerado tanto!!!

Maurício Porto
12 de dezembro de 2012.

Aqui está, a postagem 0025 deste blog, do dia 29 de setembro de 2011 e o que afirmava o Dr. Mojib Latif em setembro de 2009


0025 - NOTÍCIA DE 2009: DR. MOJIB LATIF DO IPCC AFIRMA QUE O MUNDO VAI ENTRAR NUM PERÍODO DE RESFRIAMENTO

Por Agostinho Rosa  
10 de setembro de 2009

Discurso de um crédulo

"Eu não pertenço ao time dos céticos." Em princípio, não haveria motivos pelos quais Mojib Latif começasse assim sua apresentação durante a Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça.

Afinal de contas, ele não estava fazendo uma apresentação para mais de 1.500 dos principais cientistas do clima do mundo todo por acaso - ele próprio é um dos autores diretos dos estudos feitos pelo IPCC, o órgão da ONU que vem alertando há anos sobre o aquecimento global e a participação do homem nesse aquecimento.

Ser considerado um cético, nesse caso, significa não concordar com as conclusões dos estudos feitos pelo IPCC, seja uma discordância total ou mesmo parcial. E, ao longo dos anos, à medida que mais e mais cientistas "aderiam" às conclusões dos estudos patrocinados pela ONU, contrariar essas conclusões passou a ser encarado como uma postura política, na qual os argumentos científicos foram deixando rapidamente de serem importantes.

Latif, aparentemente temendo ser relegado ao "ostracismo científico" reservado a quem tem ousado desafiar a postura oficial, achou melhor se antecipar a qualquer acusação.

Duas décadas de resfriamento global

E não é para menos. As conclusões que ele iria apresentar a seguir, baseadas nos seus estudos mais recentes, aparentemente contrariam tudo o que o IPCC tem divulgado.

Segundo Latif, "nos próximos 10 ou 20 anos", uma tendência de resfriamento natural da Terra irá se sobrepor ao aquecimento causado pelos humanos. Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável.

Mudanças climáticas naturais

O resfriamento seria causado por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas e nas temperaturas do Atlântico Norte, um fenômeno conhecido como Oscilação do Atlântico Norte (NAO - North Atlantic Oscillation).

Opondo-se ao que hoje pode ser considerado a ortodoxia das mudanças climáticas e do aquecimento global, o pesquisador do IPCC afirmou que os ciclos oceânicos foram provavelmente os grandes responsáveis pela maior parte do aquecimento registrado nas últimas três décadas. E, agora, o NAO está se movendo rumo a uma fase mais fria.

Os dados sobre os ciclos naturais oceânicos são suficientes para explicar todas as recentes variações nas monções na Índia, nos furacões do Atlântico, o degelo no Ártico e vários outros eventos.

Degelo natural

E Latif não está sozinho em suas conclusões contestadoras. Vicky Pope, do Serviço Meteorológico do Reino Unido, lançou uma torrente de água gelada na estrela mais recente dos defensores do aquecimento global antropogênico: a redução da camada de gelo do Ártico.

Segundo ele, a perda dramática de gelo na cobertura do Ártico é parcialmente um produto de ciclos naturais, e não do aquecimento global. Relatórios preliminares sugerem que o degelo neste ano já é muito menor do que foi em 2007 e 2008.

Fim do aquecimento global?

"As pessoas vão dizer que isso significa o fim do aquecimento global. Mas nós temos que fazer esses questionamentos nós mesmos, antes que outras pessoas os façam," defendeu-se novamente Latif.

O reconhecimento da importância dos fatores naturais sobre tantos eventos antes atribuídos ao aquecimento global causado pelo homem equivale a assumir que os modelos climáticos não são tão bons quanto se desejaria para predizer eventos de curto prazo.

"Em muitos sentidos, nós sabemos mais sobre o que irá acontecer em 2050 do que no próximo ano," admite Pope.

A afirmação tem mais sentido do que possa parecer à primeira vista. Os modelos climáticos, a grosso modo, são projeções estatísticas a partir de eventos passados. Isso os torna adequados para prever tendências, embora haja muito menos certeza sobre um ponto específico na curva de projeção - vale dizer, sobre a previsão para um ano específico.

Perda de credibilidade do IPCC

Mas isto não alivia muito as coisas. Os modelos do IPCC têm sido alvo de uma sequência de críticas (123) que podem minar muito mais a credibilidade das recomendações do órgão do que de suas conclusões científicas.

A rigor, a descoberta de inconsistências e incompletudes nos modelos climáticos é algo mais do que previsível e verdadeiramente faz parte do desenvolvimento do trabalho científico. Nenhum cientista jamais defenderia que esses modelos sejam completos ou acabados. Na verdade, essas críticas e defeitos são até mesmo desejáveis, na medida que demonstram que o conhecimento está fazendo progressos.

O grande problema é que esses modelos e seus resultados têm sido rotineiramente apresentados como fatos definitivos ao grande público, principalmente através do que se convencionou chamar de "catastrofismo climático" - uma série de projeções alarmistas, feitas por cientistas, que têm chegado ao noticiário mas que pouco têm a ver com ciência.

O próprio fato do IPCC apresentar projeções para o ano 2100 sempre foi alvo de críticas dentro da comunidade científica, já que nenhum outro campo das ciências se atreveria a tanto. E o campo específico da meteorologia sempre afirmou que a precisão das suas previsões está na exata medida do volume de dados coletados e do período de tempo coberto pela previsão - quanto mais curto o prazo, mais precisa seria a previsão.

Com isto, torna-se muito mais problemático convencer qualquer um de que as conclusões dos modelos climáticos acertarão as previsões para daqui a 50 ou 100 anos se eles não conseguem dar conta de eventos de curto prazo. Será mais difícil convencer sobretudo os políticos, que têm o poder para iniciar atitudes concretas de combate aos efeitos do atual estilo de desenvolvimento grandemente danoso ao meio ambiente, cause ele aquecimento global ou não.


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