No momento, por motivos profissionais, eu estou com muito pouco tempo para me dedicar a este blog e aproveito para lhes comunicar que, infelizmente, terei talvez que encerrá-lo.
Numa próxima postagem, explicarei com mais detalhes o que está me levando a tomar esta decisão. Devo-lhes uma explicação porque, afinal, este blog somos nós! Vocês leitores, em primeiro lugar, e eu.
Apresento-lhes aqui mais uma repostagem, a de número 0022. Como ela foi feita no início deste blog, o número de entradas era de aproximadamente 30 por dia. No último mês, de segunda até quinta-feira, a média de entradas diárias foi de 445, caindo nas sextas, sábados e domingos para aproximadamente trezentas por dia. Por esta razão, o número de leitores que a leram foi muito pequeno.
Resolvi repostá-la por duas razões:
- Em primeiro lugar para denunciar a que ponto chega a mentira, a cumplicidade, a idiotice, a venalidade desta mídia sórdida, ao noticiar tragédias causadas por fenômenos meteorológicos e não climáticos. No caso, as fortes chuvas que caíram no início de 2011, na Região Serrana do Estado do Rio, causando infelizmente centenas de mortes.
Para a mídia atual e seus "brilhantes" jornalistas e comentaristas, que eu chamo de "Neo-Criacionistas" - porque para eles a mundo começou em 1980 ou mais ou menos por aí - o que aconteceu antes, não existiu! Então, para eles, a tragédia da Região Serrana virou imediatamente manchete principal de todos os jornalões, revistas, rádios e Tele-jornais de todo o Brasil...como a "Maior Tragédia Climática da História do Brasil". Na minha opinião, "Uma Das Maiores Tragédias Do Brasil e do Mundo" é o Clima da Mídia Atual, evidentemente com exceções!
- Em segundo lugar, porque encontrei no YouTube dois vídeos: um, sobre a tragédia causada por um terrível temporal que acabou literalmente com a Serra das Araras em 1967, em que morreram aproximadamente 1700 pessoas! O vídeo é uma matéria do programa "Fantástico" em que afirma que o número de mortos foi de 1500. Mas, a maioria dos jornais da época citavam 1700. Bom, o forte da "Globo" sempre foi mentir, portanto, nada de novo.
O outro vídeo, mostra a tragédia causada também por outro gigantesco temporal, dois meses depois em Caraguatatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo, em que morreram 400 pessoas. É bom lembrar que na época Caraguatatuba só tinha 15.000 habitantes.
Caros leitores, fiquem agora com a repostagem 0022. Os vídeos estão no final dela.
Maurício Porto.
Rio, 3 de novembro de 2012
Caros leitores,
27 de setembro de 2011
Aqui está um exemplo claro do Terrorismo Climático. Trata-se da maneira como a mídia nacional divulgou para todo o Brasil e para o mundo a tragédia causada pelas fortes chuvas de janeiro deste ano de 2011, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Isto não é mais jornalismo! Isto é um lixo! Fica nítido até que ponto chegou o Terrorismo Climático. Por que Climático? Porque, como sempre, a causa da catástrofe foi atribuída a quem? Às Mudanças Climáticas, o novo nome da Farsa do Aquecimento Global.
Não satisfeitos com isso, acreditando que o país não tem mais memória, que não existem mais arquivos, os jornalistas, editores e diretores dos jornais e canais de televisão demonstraram categoricamente que, ou são débeis mentais, ou sofreram uma cirurgia de "Globotomia", ou agiram propositadamente de má fé. Não perderam tempo. Imediatamente anunciaram para o mundo que aquela era,
a "Pior tragédia Climática de toda a história do Brasil", depois corrigida para o "Pior Deslizamento de toda história do Brasil".
A "insuspeita" ONU não teve dúvidas: rapidamente classificou a catástrofe como o 10º pior deslizamento ocorrido no mundo nos últimos 111 anos! Pura mentira! Ou eles se "esqueceram" ou nunca souberam da tragédia ocorrida na "Serra das Araras" em 1967.
Sobre este fato o geólogo Geraldo Lino escreveu numa postagem publicada neste blog (ver aqui): "Em tempo: a despeito da sua cota de sofrimento humano, não estamos diante da “maior tragédia climática” do Brasil. Primeiro, por não se tratar de um fenômeno climático, mas meteorológico (a diferença é a escala de tempo; clima é uma tendência de longo prazo). Segundo, porque as maiores catástrofes nacionais foram as secas que assolaram o Nordeste em 1877-79 e 1915, deixando centenas de milhares de mortos."
Nesta mesma postagem citada acima, eu escrevi: "Com relação as tragédias provocadas por chuvas, por exemplo, a da "Serra das Araras" ocorrida em janeiro de 1967 (quando o clima da Terra, ainda estava num período de resfriamento) foi maior que a da região serrana do Rio em número de vítimas (mais de 1700 mortos) e também em relação ao índice pluviométrico que atingiu 275 mm nas primeiras 3 horas. Na região serrana do Rio, este índice foi avaliado em 247 mm, numa estação meteorológica e 297 mm em outra, em 24 horas.
Se vocês quiserem ler o que a Veja publicou a respeito da tragédia da região serrana, verão que não estou mentindo sobre o que chamo de Terrorismo Climático. É só clicar aqui. Se a Veja não bastar, escrevam tragédia, no buscador Google. Imediatamente aparecerão, naquela lista de opções, as palavras tragédia região serrana. Acrescentem a sigla ONU e pronto! Estão lá todos os jornalões: O Globo, Estadão, Folha, etc, etc, etc...
Goebbels, ardendo no "quinto dos infernos" estará, provavelmente, pensando: "Os meninos aprenderam direitinho !!!".
Goebbels, ardendo no "quinto dos infernos" estará, provavelmente, pensando: "Os meninos aprenderam direitinho !!!".
Como em 1967 eu tinha 22 anos, me lembro muito bem do horror que aconteceu na Serra das Araras. No buscador Google rapidamente encontrei, no Diário do Vale, esta reportagem abaixo que relata, com detalhes, a verdade que a Mídia Terrorista procura, sempre, esconder.
Deslizamento: Maior tragédia do Brasil foi na Serra das Araras
Por Aurélio Paiva
Uma cruz de 10 metros na subida da Serra das Araras (Piraí-RJ), no local conhecido por Ponte Coberta, marca o início de um enorme cemitério construído pela natureza. Lá estão cerca de 1.400 mortos (fora os mais de 300 corpos resgatados) vítimas de soterramento pelo temporal que atingiu a serra em janeiro de 1967. Foi a maior tragédia da história do país, superando o número de mortos da atual tragédia na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, hoje acima de 500.
No episódio da Serra das Araras, suas encostas praticamente se dissolveram em um diâmetro de 30 quilômetros. Rios de lama desceram a serra levando abaixo ônibus, caminhões e carros. A maioria dos veículos jamais foi encontrada. Uma ponte foi carregada pela avalanche. A Via Dutra ficou interditada por mais de três meses, nos dois sentidos.
A Revista Brasileira de Geografia Física publicou, em julho do ano passado, a lista das maiores catástrofes por deslizamento de terras ocorridos no país. O episódio da Serra das Araras, com seus 1700 mortos estimados, supera de longe qualquer outro acidente do gênero no país.
Para se ter uma idéia do que ocorreu na Serra das Araras basta comparar os índices pluviométricos. A atual tragédia de Teresópolis ocorreu após um volume de chuvas de 140mm em 24 horas. Na Serra das Araras, em 1967, o volume de chuvas chegou a 275 mm em apenas três horas. Quase o dobro de água em um oitavo do tempo.
Mas o episódio da Serra das Araras parece ter sido apagado da memória do país e, especialmente, da imprensa. O noticiário dos veículos de comunicação enfatiza que a tragédia da Região Serrana do Rio superou o desastre de Caraguatatuba em março de 1967 (ver abaixo). O caso da Serra das Araras, ocorrido em janeiro daquele mesmo ano, sequer é citado.
Até a ONU embarcou na história e colocou a tragédia atual entre os dez maiores deslizamentos de terras do mundo nos últimos 111 anos.
Caraguatatuba: As marcas dos deslizamentos no mesmo ano de 1967 (Arquivo) |
O ano de 1967 foi realmente atípico. Em março, dois meses após a tragédia da Serra das Araras, outro desastre atingiu Caraguatatuba, no litoral paulista. Chovia quase todos os dias desde o início do ano (541mm só em janeiro, o dobro do normal). Do dia 17 para 18 de março, um temporal produziu quase 200 mm de chuvas em um solo já encharcado. No início da tarde de 18 de março, sábado, a tragédia aconteceu sob intenso temporal que chegou a acumular 580mm de chuvas em dois dias (Teresópolis teve 366mm em 12 dias).
Segundos os relatos da época, houve uma avalanche de lama, pedras, milhares de árvores inteiras e troncos que desceram das encostas da Serra do Mar, destruindo casas, ruas, estradas e até uma ponte. Cerca de 400 casas sumiram debaixo da lama. Mais de 3 mil pessoas ficaram desabrigadas (20% da população da época). O número de mortos – cerca de 400 – foi feito por estimativa, pois a maioria dos corpos foi soterrada ou arrastada para o mar.
Detalhe: Caraguatatuba, em 1967, era um balneário turístico de 15 mil habitantes. Dá para imaginar quais seriam as consequências se aquela tragédia ocorresse hoje, com os atuais 100 mil habitantes.
‘Vimos Mortos nas Árvores, Braços na Lama’
Bárbara Osório-MacLaren nasceu na Alemanha em janeiro de 1939. Tendo sobrevivido à II Guerra Mundial, veio para o Brasil com a família em 1950, quando tinha 11 anos, atendendo a um chamado do avô materno, que já vivia no país.
Foi morar em São Paulo, na Tijuca Paulista, fez Admissão no Externato Pedro Dolle e, quando jovem, estudou no Ginásio Salete. Frequentava o Clube Floresta: “Nos encontrávamos (com os amigos) para nadar ou praticar outro esporte”, relembra.
Em 1961, mudou-se para a Inglaterra. Seis anos depois, aos 28 anos de idade, voltou ao Brasil para rever os amigos.
Já no Rio de Janeiro, em 22 de janeiro de 1967, às 23 horas, tomou um ônibus da Viação Cometa com destino a São Paulo. Um temporal desabou na Via Dutra, que acabara de ser duplicada. Nunca, naquela região, se havia visto ou iria se ver uma chuva tão forte quanto aquela que presenciava a jovem alemã e que ela relata a seguir:
- Dentro de 40 minutos, na Via Dutra, houve um temporal. O nosso ônibus já estava na subida, mas a estrada se abriu a nossa frente. Lá ficamos até a manhã do dia seguinte. Pela rádio ouvimos os gritos de pessoas em outros carros, estavam sufocando na lama.
Bárbara dá detalhes: “Pela manhã, descemos o morro a pé, vimos mortos nas arvores, braços na lama, as reportagens nos jornais falavam de mais de 400 mortos. Eu desmaiei no transporte de caminhão desta cena ao Centro do Rio. Quando acordei do coma ou desmaio, estava em Lisboa, Portugal. Em outras palavras, em vez de me levarem a um hospital no Rio, me despacharam para a Europa”.
A experiência da jovem alemã, hoje com 72 anos, foi contada há dois anos em um depoimento ao site “São Paulo Minha Cidade” e dá a dimensão do que ocorreu na Serra das Araras em 1967.
Mas seu depoimento, 42 anos após a tragédia, é uma raridade. Há poucas histórias registradas sobre os acontecimentos da época, por duas razões: carência de boa cobertura jornalística, em virtude dos parcos recursos tecnológicos da imprensa no período, e o fato de que o episódio foi tão trágico que poucos sobreviveram para testemunhá-lo.
Outra das poucas histórias que sobreviveram também envolve um cidadão estrangeiro. É a história do motorista do ônibus prefixo 529 da Viação Cometa, que salvou a vida de quase todos os passageiros. O motorista, quando vislumbrou a tragédia que poderia se suceder, pediu que todos deixassem o ônibus, mas um estrangeiro recusou-se à deixar o veículo. Poucos minutos depois, uma rocha rolou e caiu sobre o ônibus, matando o estrangeiro.
Advogado lembra trabalho de presos
Salvos: Ônibus da Viação Cometa na Serra das Araras, em 1967. O motorista só não salvou um passageiro (Arquivo) |
Advogado lembra trabalho de presos
O advogado Affonso José Soares, de Volta Redonda, que morava em Piraí na época da tragédia, lembrou que, na madrugada da tragédia na Serra das Araras, trabalhava em um habeas corpus para a libertação de sete presos. Eles haviam sido detidos, em flagrante, cerca de dois meses antes, praticando um jogo ilegal de aposta conhecido como “Jogo da Biquinha”. Durante a madrugada, percebeu o barulho do estrondo, mas continuou o trabalho com o auxílio de um lampião, já que a cidade ficou às escuras por causa dos deslizamentos na serra.
- Estava trabalhando no meu escritório e escutei o estrondo por volta de uma ou duas horas da manhã. Estava trabalhando intensamente em um habeas corpus para sete presos que estavam na cadeia de Piraí e, quando as luzes se apagaram, tive que usar um lampião durante a madrugada toda – lembrou.
Na manhã seguinte, segundo ele, o município foi “invadido” por passageiros do Rio de Janeiro e de São Paulo, que ficaram impossibilitados de passar pela serra devido aos desmoronamentos e crateras.
- Foi uma ocorrência de acidente muito grave. Os ônibus de São Paulo e carros do Rio entravam em Piraí e não tinham como seguir viagem. O comércio foi praticamente invadido por passageiros. A tromba d’água tinha destruído praticamente todo o acesso. Na Serra das Araras, havia crateras enormes. Demoraram quatro ou cinco meses para restabelecer a situação – lembrou.
Antes do meio dia, no dia da tragédia, o advogado lembra que foi procurado pelo delegado que pediu sua ajuda para convencer os presidiários a colaborarem no resgate das vítimas.
- O contingente da delegacia era de cinco pessoas, entre policiais militares e civis e havia necessidade imediata de pessoas para realizar o trabalho de prestar socorro às vítimas presas nas crateras. O delegado acrescentou que os presos depositavam confiança em mim e me respeitavam e que eu poderia convencê-los a ajudar – continuou.
Ao dirigir-se àquele que seria o “líder” dos presos, Affonso recordou que frisou a oportunidade de os presos mostrarem humanidade e solidariedade.
- Falei que eles estavam tendo uma oportunidade de prestar um serviço público e demonstrar espírito solidário. Mesmo assim, lembrei que se esboçassem qualquer reação de rebeldia poderiam ter sérios problemas, porque eu tinha material suficiente para incriminá-los. Eles aceitaram e pediram para dizer que estavam nas mãos do delegado – acrescentou o advogado.
Os sete presos fizeram o trabalham mais pesado do salvamento: foram amarrados por cordas e descidos até o local em que estavam às vítimas. Além de auxiliar no salvamento e nos primeiros socorros aos sobreviventes, apanhavam corpos e os traziam abraçados.
“Eles eram fortes e fizeram um trabalho que ninguém queria fazer. Trabalharam por 48 horas e voltaram à delegacia para ajudar na parte burocrática”, frisou Affonso.
Dias depois, por intermédio de um escrivão piraiense que vinha de São Paulo, Affonso descobriu que o trabalho executado pelos presos havia ido parar na primeira página do Jornal da Tarde com o título “Os sete homens bons”. Sem pestanejar, anexou a reportagem ao processo que estava organizando.
- Apanhei a primeira página do Jornal da Tarde e juntei ao habeas corpus e tenho certeza que isso contribuiu para obter a liberação deles. Eles demonstraram seu lado humano, o de quem não é só criminoso, bandido – explicou.
Aurélio Paiva | Diário do Vale | Publicado em 14/1/2011, às 19h43
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Para meu irmão Roberto Porto, Jornalista!
Para meu sobrinho Roby Porto, Jornalista!
Para todos os Verdadeiros Jornalistas do Brasil!
Em memória de meu pai Nelson de Magalhães Porto, que além de Professor e Advogado, foi Jornalista!
Postei um comentário em algum lugar deste blog, mas nem sei onde foi,pois já li tantos posts que estou confusa. Mas o que tenho a dizer agora é:por favor não feche o blog. Sei que você deve não ter um grande número de leitores, mas isto não me surpreende:brasileiro não lê.Se fossem post pequenos,sob futebol ou safadezas, com certeza teria uma montanha de "leitores".Mas,há pessoas,como eu,que são ávidas por informação quando percebemos que são bem fundamentadas e sem motivação econômica. Nós precisamos de blogs e sites assim como o seu,como precisamos de pessoas como o Prof Ricardo Augusto Felício,da USP,que tem uma palestra de mais de 2 hs,em vídeo,no YouTube.
ResponderExcluirSe pessoas como ele e você,Maurício,desistem,cada vez mais os mal intencionados,os analfabetos,os ongueiros,os sensacionalistas,tomam conta da web e, nós outros, não temos fontes fidedignas de informação. Demorei para achar este blog e, quando achei, fiz dele a minha leitura diária e obrigatória.
Também estudei na USP,apesar de ser do Rio de Janeiro,porque o gosto pelo saber sempre me acompanhou, e a USP é referência neste ponto.
Não sou jornalista, sou médica psiquiatra,e observo um aumento desesperador no adoecimento da população, e isto tem algumas causas: medo,culpa e insegurança quanto ao próprio valor. E a grande fornecedora desses subsídios é a imprensa marrom que é financiada pelos donos do poder e das grandes corporações, pois povo com medo é gado manipulável. Acontece que o medo adoece,e isto me preocupa muito.
Essa farsa do aquecimento global trabalha,justamente,com o medo como moeda de inestimável valor, por isto tem que ser desmascarada e combatida. Este blog pode não ter um milhão de leitores,mas cumpre um papel importante porque dá subsídios a pessoas como eu,preocupadas com o ritmo homicida que a nova "religião" está tomando.
Por isto,Maurício,não feche este espaço. Aumente o período das postagens, disponibilize links sobre o assunto,mas não acabe com ele. Por favor.
PS: estou disponibilizando o mais brve possível,no meu site de filmes, um documentário indicado pelo Prof.Ricardo Augusto Felício:"A Grande Farsa do Aquecimento Global". Foi difícil achá-lo na web, mas consegui. É minha pequena contribuição para tentar alertar a população. É óbvio que poucos vão se interessar porque preferem assistir filminhos B, mas aqueles que não são alienados,vão. E,de "grão em grão" vamos tentando acabar com a "cegueira branca".