ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL / FOTO WIKIMÉDIA |
Por John O'Sullivan
19 de março de 2012
(Tradução: Maurício Porto)
Climatologistas proeminentes que ainda estão insistindo que a teoria dos gases de efeito-estufa é real estão sob um ataque constante dos críticos em um debate particular em curso travado por e-mails e blogs. Um número crescente de especialistas das ciências climáticas vieram para a frente para apresentar provas convincentes de que a ciência do clima ou deturpa, ou não entende certos efeitos físicos.
Um dos mais sinceros defensores atuais dos gases de efeito-estufa (GEE) é o climatologista, Dr. Roy Spencer. Spencer tem sido apoiado em suas crenças por um colega cientista, Lubos Motl em um debate por e-mails e privado no início da semana passada. Para desafiar Motl e Spencer sobre os seus erros a seguinte pergunta foi-lhes feita: "Então estamos de acordo que o vácuo do espaço inibe a perda de energia térmica" Lubos respondeu: "Não é verdade." Spencer não fez nenhum comentário.
Motl procurou defender a surpreendente afirmação de Spencer que o espaço é "frio" e a atmosfera da Terra atua "como um cobertor para manter o nosso planeta mais quente do que seria de outra maneira."
Os Cientistas Espaciais Dizem Que Os Climatologistas Estão Errados Sobre A Ciência Espacial
Mas a partir do campo da Engenharia Espacial e Astrofísica (incluindo os atuais e principais especialistas da NASA) veio a prova de como os climatologistas não tem compreendido um aspecto crítico da física do espaço para sustentar a crença na Ciência de Lixo dos gases de efeito estufa.
É esse errôneo "efeito cobertor" que é o cerne da falsa física do GEE (Gases de Efeito Estufa) e a causa do atual descompasso no entendimento entre os analistas da ciência climática e os verdadeiros especialistas - os astrofísicos e engenheiros espaciais. Foi logo colocado para Lubos (e Roy) que eles não precisavam aceitar as opiniões de especialistas associados aos Slayers ou Principia Scientific International (que recentemente recrutou mais 20 especialistas em ciências), eles poderiam tentar a NASA.
Por exemplo, Geoffrey A. Landis, que é um cientista espacial do John Glenn Research Center da Nasa que está trabalhando em missões a Marte e "conceitos avançados e tecnologias para futuras missões espaciais" fez um esclarecimento definitivo:
"Alguns filmes recentes de Hollywood mostraram pessoas instantaneamente congelando, como estátuas de gelo, quando expostas ao vácuo. Numa delas, o personagem cientista mencionou que a temperatura era de "Menos 273" - isto é, o zero absoluto.
Mas em um sentido prático, o espaço realmente não tem uma temperatura - você não pode medir a temperatura de um vácuo, algo que não está lá. As moléculas residuais que existem não são suficientes para ter qualquer efeito. O espaço não é "frio", não é "quente", ele realmente não é nada.
O espaço é, porém, um isolante muito bom. (Na verdade, o vácuo é o segredo por trás de garrafas térmicas). Astronautas tendem a ter mais problemas com o superaquecimento do que em se manterem quentes "
O Veículo Lunar Rover da Apollo 17 Superaqueceu Perigosamente no "Frio" Espaço Exterior de Spencer
Foi colocado à Lubos e Roy que durante a missão Apollo 17, tivemos uma excelente demonstração de como, durante um infeliz acidente, o vácuo do espaço agiu como um isolante perfeito, quase causando que a missão à Lua fosse abortada. Isso ocorreu devido à superaquecimento do Lunar Rover. Este veículo de quatro rodas, para dois astronautas, explorou por três dias a superfície lunar, ficando cada vez mais coberto de poeira reduzindo assim a eficácia do seu design de dissipação de calor.
As baterias do Lunar Rover ficaram perigosamente superaquecidas porque as suas proteções tinham rompido expondo as superfícies reflexivas, cuidadosamente desenhadas, de tal forma que, tornaram-se cobertas de poeira e já não podiam mais dissipar a acumulação de energia solar recebida.
Como O Sumário da Missão da NASA mostra que graças a este conserto de emergência foi evitada uma possível catástrofe.
Este problema do superaquecimento, que ocorreu exclusivamente no vácuo, devido a alta temperatura livre vinda do sol (sem a proteção de uma atmosfera) também impactou os astronautas. Seus trajes cuidadosamente projetados para dissipar o calor também tinham que ser constantemente limpos devido a absorção do calor da poeira da lua.
A Boeing Corporation Também Diz que Spencer Está Errado
Vamos considerar a abordagem da Boeing Corporation, líderes no campo de projetar equipamentos especializados para a Estação Espacial Internacional (ISS). A Boeing tem que resolver especificamente o problema constante de acumulação de calor no ISS devido às propriedades isolantes perfeitas do vácuo que Roy e seus religiosos do GEE (Gases de efeito Estufa) queriam que você acreditasse que é "frio". Os porta-vozes religiosos do GEE só não querem ouvir o que a Boeing "sistema de controle ativo térmico (ATCS)" ou especialistas da NASA como Landis estão dizendo.
De fato, se Spencer e Motl insistem em se agarrar na falácia de que o espaço exterior é extremamente "frio" e a luz do sol é "quente", então seria concomitante que a temperatura da luz do sol se deteriorasse rapidamente à medida que passa através do espaço. Sim, a energia da luz solar faz declínio com a distância, mas isso é simplesmente devido à lei do inverso do quadrado. Um efeito da temperatura acrescentado invalidaria essa lei, mas nada do tipo foi observado. Isto sugere que o espaço ou vácuo não tem nenhuma temperatura ou que a luz não tem nenhuma temperatura. Ou ambos.
Agora, foi colocado para Lubos (e Roy) que a ausência de uma explicação melhor a partir deles, pela evidência empírica prova que o espaço vazio inibe a perda de energia térmica a partir da Terra e isso impacta diretamente o que eles têm interpretado como o efeito estufa. Isso ocorre porque o a falácia embutida nessa "teoria" é que os gases causadores do efeito estufa agem como um 'cobertor' para manter a superfície do nosso planeta mais quente do que seria de outra maneira. Mas o tempo todo o que está realmente acontecendo é que a nossa dinâmica atmosfera "úmida" está trabalhando (durante o dia) para manter o nosso planeta mais frio do que seria de outra maneira, muito parecido com aqueles ATCS projetados pela Boeing. Caso contrário, sem a nossa atmosfera, a temperatura média de dia na Terra iria rivalizar com a da nossa Lua (cerca de 107 ° C (225 ° F)). Mas será que existe uma barreira psicológica particular impedindo tal entendimento?
O mundo espera ver como estes férreos defensores desta falsa teoria vão responder. Mas passou-se uma semana e tudo o que temos de Roy e seus apoiadores é o seu mais recente Alabama Two Step, escrito às pressas e assumido pelo WUWT's de Anthony Watts como a palavra final sobre o assunto. No entanto, parece que Watts, Spencer e Motl não conversam muito com cientistas espaciais.
John O'Sullivan é o co-fundador e coordenador do Principia Scientific International
Fonte: Slaying the Sky Dragon
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