LUÍS INÁCIO ADAMS Por Carlos Newton - Tribuna na Internet
11 de setembro de 2012
É uma disputa curiosa, em que ambas as partes dissimulam e falam por metáforas. Os líderes das diferentes tribos e os representantes das ONGs a eles ligadas jamais se referem à Declaração Internacional dos Direitos dos Povos Indígenas. Preferem falar apenas sobre as normas contidas no julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, que o governo pretende adotar de forma definitiva no trato das questões indígenas.
Conforme já explicamos aqui no Blog da Tribuna, a Declaração aprovada pela ONU visa a transformar toda nação indígena em país autônomo em termos políticos, econômicos, culturais e territoriais, com fronteiras fechadas e tudo o mais. O Brasil assinou o tratado da ONU, em setembro de 2007, no primeiro governo Lula, mas logo se arrependeu e jamais enviou o acordo internacional para homologação do Congresso, condição obrigatória para que possa entrar em vigor.
Com base nesse tratado da ONU, recentemente houve tribos que assinaram contratos para arrendar seus territórios à exploração econômica. O governo, é claro, não aceitou esse tipo de procedimento e passou a se mostrar claramente disposto a não aceitar a independência das nações indígenas, que já detêm mais de 15% do território nacional.
Para deixar bem clara essa intenção, há cerca de três meses o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, foi autorizado a baixar uma portaria regulando de forma ampla o relacionamento da administração pública brasileira com as chamadas nações indígenas, submetendo-as aos interesses do Brasil, em termos exatamente contrários às normas da Declaração da ONU.
Com apoio das ONGs e da própria Funai (Fundação Nacional do Índio) as lideranças indígenas então se revoltaram e iniciaram um movimento destinado a defender o que consideram”direitos constitucionais dos povos indígenas”.
O governo recuou e adiou a entrada em vigor da portaria, Os índios começaram a fazer manifestações em Brasília e outras cidades, ameaçando entrar em pé de guerra, e o governo recuou novamente. O ministro da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams anunciou ao Globo, após o desfile de 7 de setembro, que vai esperar a conclusão do julgamento de recursos sobre o tema no Supremo, para então colocar as regras em vigor.
“Eu devo prorrogar a entrada em vigor da portaria até o julgamento dos embargos, que deve acontecer até meados de novembro, como me informou o ministro Ayres Britto”, disse Adams, que logo em seguida ele fez questão de esclarecer que não haverá alterações no conteúdo da portaria, salvo se acontecerem mudanças significativas na decisão do Supremo, possibilidade realmente remota.
Traduzindo: as chamadas nações indígenas vão ter de declarar guerra ao Brasil, se realmente pretenderem a independência.
Fonte: Tribuna da Internet
Nota deste Blog:
Por um Brasil Soberano!
Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!
Maurício Porto
Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2012.
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O TÍTULO DESTE BLOG É UMA HOMENAGEM AO PROFESSOR LUIZ CARLOS MOLION, NOSSO MAIOR CLIMATOLOGISTA, CRIADOR DA EXPRESSÃO "TERRORISMO CLIMÁTICO". O OBJETIVO DESTE BLOG É DENUNCIAR A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL ANTROPOGÊNICO, A MAIOR FRAUDE DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, A SERVIÇO DO GOVERNO MUNDIAL. "PODE-SE ENGANAR A TODOS POR ALGUM TEMPO; PODE-SE ENGANAR ALGUNS POR TODO TEMPO; MAS NÃO SE PODE ENGANAR A TODOS POR TODO O TEMPO" (ABRAHAM LINCOLN).
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
0318 - Governo Reafirma que Não Admitirá a Independência das 236 Nações Indígenas Existentes No País.
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